Sufocado por correntes invisíveis, preso dentro de sua mente, a solidão se instala, corroendo a alma. Movendo-se de acordo com as expectativas e desejos que lhe são impostos, enquanto sua própria voz se perde em um silêncio sufocante.

Sua existência é um eco triste do desejo de outrem, sendo uma marionete das vontades alheias, uma figura vazia, subjugado em seus desejos. Aguardando a oportunidade poder-lhe envolver e abraçar sua própria essência e viver pela voz que ecoa dentro de si.

Mas este não possui forças, a zona de conforto que o cerca mesmo que sufocante, o preenche sutilmente mesmo que por um instante.

Internamente sussurra um desejo fervoroso de liberdade, na esperança de que as correntes que lhe mantém preso enfraqueçam e, um dia, consiga se libertar desse cárcere interno que lhe consome.

Cada batida seu coração ressoa como um eco vazio, aprisionado em um labirinto de pensamentos, onde cada caminho leva a um beco sem saída. Perdido em seus próprios pensamentos, não se reencontra, entretanto, algum dia chegou a se encontrar?