Indivíduos apaixonados tendem a perder o juízo, mas se antes já não houvesse nada, não há o que perder agora. A paixão nos cega e deliramos em nossas próprias idealizações, mas neste delírio eu apenas o enxergo.
Pensar em você é como estar em uma montanha russa com aquele frio na barriga. Ao mesmo tempo que é bom, é perigoso me arriscar demais. Em quesito de persistir no erro, que você seja então minha maior e melhor burrice.
Os meus conceitos éticos e morais se esvaem, mesmo sabendo que não é o certo. O complicado é que você é a tentação de meus pecados, sendo eu um mero pecador que não faz mal uso do pecado. Mesmo que por um momento de devaneio as intenções sejam concretizadas, como um belo clichê “é melhor se arrepender do que fez do que eu poderia ter feito”. Conviver com esse sentimento é estar constantemente com dor na consciência de permanecer no erro e em um dilema ético.
Se te desejar é crime, eu assumo o dolo! Entrego-me em flagrante e ainda confesso, sem nem precisar de interrogatórios. Usaria meu réu primário e este crime seria triplamente qualificado.
Eu gosto de escrever o que não é sinônimo de escrever bons textos. Meus textos são baseados na livre criação artística e sem compromisso com a realidade, qualquer semelhança situações da vida real terá sido mera coincidência.