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Indigente

Se acaso perguntarem por mim,
Diga que já não estou mais aqui,
Se ainda insistirem, diga que morri!

Nem ao menos se preocuparam,
Demoraram para perceber que eu sumi!

Diga que cansei de procurar,
Não aguentei esperar,
Só não conte a eles que me ouviu chorar.

Que em meio a calada da noite,
É possível me ouvir aos prantos.
Então se perguntarem de mim,
Por favor diga que eu morri!

Não há certidão de óbito emitida,
Pois eu morri em vida.
Meu coração ainda pulsa,
Até a morte me repulsa.

E ainda assim,
Será que alguém perguntará por mim?

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