A vida se arrasta em monotonia,
Nada me encanta,
E, a cada dia,
Viver me espanta.
Não é que eu queira partir,
Mas há um fardo em existir.
Inventei tantos personagens pra me encaixar,
Que agora já nem sei quem sou.
Uma farsa, uma mentira,
Uma loucura interna.
Preso em linhas imaginárias,
Mas longe de mim tomar atitudes arbitrárias.
Afogado em sentimentos,
Me resgato a cada dia,
Tentando dar sentido aos momentos.
Vivi por tempo demais para o outro,
Com medo do abandono e da rejeição.
E, ao tentar ser tudo para todos,
Deixei-me à margem.
Eu gosto de escrever o que não é sinônimo de escrever bons textos. Meus textos são baseados na livre criação artística e sem compromisso com a realidade, qualquer semelhança situações da vida real terá sido mera coincidência.